terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Um Feliz Natal para toda a comunidade escolar! Que as prendas agradem apesar da crise, que todos nos reunamos com os nossos mais importantes e que a época contribua para retemperar forças para um 2011 como deve ser...


Imagem de: http://silvinharomantica.blogspot.com.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Olha ele: o bolo-rei!


Se há algo que faz parte das nossas tradições culinárias natalícias é o bolo-rei. Ainda me veio à lembrança a feitura de uma pequena resenha de delícias de Natal dos vários cantos do nosso Clube de Línguas... E concluí que tal seria como criar um blog culinário, o que não é o caso. Assim, quem desconfiar das receitas dos comerciantes, eis o bolo-rei pronto a fazer em casa e a deliciar os palatos dos familiares e amigos que, claro está, gostem de bolo-rei:

Ingredientes:

Para o Fermento:

250 gramas de farinha sem fermento;
60 gramas de levedura (fermento de padeiro);
125 mililitros (+ ou -) de água.

Para a Massa:

1000 gramas de farinha sem fermento;
200 gramas de açúcar;
200 gramas de margarina;
2 decilitros de água ou leite magro;
6 ovos;
15 gramas de sal;
100 mililitros de bebidas (rum, porto, aguardente, etc.);
600 gramas de fruta cristalizada sortida picada;
150 gramas de frutos secos (noz, pinhão amêndoa, etc.);
250 gramas de sultanas.

Preparação:

Amassar os ingredientes para o fermento, fazer uma bola e tapar. Bater o açúcar com a margarina, juntar os ovos, aos poucos a água ou leite, as bebidas e o sal, juntar a farinha e amassar bem + ou - 10 minutos; juntar o fermento feito anteriormente e amassar até que a massa ganhe elasticidade. Deixar a repousar cerca de 5 minutos. Juntar as frutas e amassar só o necessário para envolver bem as frutas. Deixar levedar pelo o menos 1 hora, tapado com um plástico. Dividir em peças com o peso desejado, por exemplo, 500 gramas, enrolar em bola e deixar repousar 10 minutos tapados. Colocar o cotovelo no centro da bola e carregar, com as mãos fazer uma argola não muito fina, colocar em tabuleiro levemente untado, pintar com ovo batido, polvilhar com pinhão ou amêndoa granulada ou outro, decorar com as frutas habituais e deixar levedar no tabuleiro mais ou menos, uma hora. Cozer à temperatura de 180º-200º (tempo de cozedura para peças de mais ou menos 500 gramas - 25-30 minutos).
Ao sair do forno, pincelar com geleia e colocar montinhos de açúcar em pó.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Canções multilingues para o Natal

Como o Natal está aí mesmo à porta, o vosso escriba fez uma escolha de canções relacionadas com a época em versão multilingue. Já se sabe como são estas coisas do Youtube: qualquer dia, o link pode desaparecer! Mas para já, aí vão elas... Curiosidades que, no fim de contas, não estragam coisa nenhuma: os Kraftwerk robotizam o Natal em inglês, não em alemão;  a participação hispânica cabe ao Jose Feliciano, reconhecidamente mexicano e não espanhol; quanto aos nossos Contemporâneos, vejam... Não são apenas eles, mas também muitos dos que em Portugal vão mantendo viva a música. Feliz Natal!


Slade - Merry Xmas Everybody



Jacques Dutronc - La fille du Père Noël


Kraftwerk - Santa Claus is Coming to Town


Jose Feliciano - Feliz Navidad


Contemporâneos - Do they know it's Christmas (em versão especial)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A doce língua portuguesa no TECMAIA a 4 de Dezembro

Nesta nossa doce língua de Camões e de Aquilino, de Fernando Paulo Baptista, tem lançamento marcado  para as 21 horas de 4 de Dezembro, no Auditório Business Center do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia - TECMAIA.
Com prefácio de Vitor Aguiar e Silva, a obra coloca em diálogo as "Terras da Maia" e as "Terras do Demo", num intercâmbio promovido  pelas Câmaras Municipais da Maia e de Sernancelhe. Além da apresentação em si, o evento contará com actuações de um grupo de alunos do Conservatório de Música da Maia, do conhecido pianista sernancelhense André Cardoso e ainda da Orquestra Filarmónica das Beiras, além de momentos muito particulares a cargo de alunos e professores da nossa escola.
De ressalvar não só que o autor sempre se salientou enquanto apoiante incondicional da Secundária do Castêlo, como ainda o facto de se tratar nem mais nem menos do que do pai da nossa colega Rosa Amaral. Obrigatório.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Catedral de Chartres: Gótico imperdível




Quem pensa em França, pensa normalmente em Paris e acaba por deixar passar o facto de que França será, talvez, o centro incontestado dos mais magníficos e bem preservados monumentos em território europeu. Um exemplo é a Catedral de Chartres, Património Mundial da UNESCO desde 1979 e fulgor máximo do Gótico desde uma época em que, por cá, construíamos ainda pequenos templos Românicos.
Localizada cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Paris, em pleno Vale do Loire, logo facilmente alcançável a partir da capital, a cidade é uma conhecida meta dos peregrinos que lá se deslocam, nomeadamente para visualizarem a chamada Sancta Sanctis, supostamente a túnica que Maria terá usado aquando do nascimento de Jesus. Reza a lenda que se terá tratado de uma oferta de Charlemagne, que a teria recebido das mãos do imperador Constantino VI no decurso de uma cruzada a Jerusalém. Simplesmente, Charlemagne nunca terá posto os pés na Terra Santa! Na realidade, terá sido o imperador romano e rei da França do Oeste, a parte Oeste do império Carolíngio, Charles o Calvo, quem terá feito tal oferta à cidade.



Antes da actual, o local albergou quatro outras catedrais, todas destruídas parcial ou inteiramente por invasores ou fogos. Foi o que sucedeu em 1194. Nessa altura, temeu-se que a Sancta Sanctis tivesse desaparecido para sempre. No entanto, foi encontrada dias depois e o bispo proclamou então tratar-se de um sinal indubitável de Maria e indicação de que uma nova, maior e mais importante catedral deveria ser erigida no local. Donativos chegaram de toda a França, os locais atarefaram-se na dádiva de materiais e em 1250, tempo recorde para a época, dava-se por concluído este monumento em cruz, com 130 metros de comprimento, 32 metros de largura, 176 vitrais, um "labirinto" com cerca de 262 metros, 200 estátuas em 41 cenas no Coro e 10 875 m2. A sua preservação face a outros monumentos honrados pelo tempo é excepcional, tendo sofrido apenas alterações menores desde o século XIII.
O risco terá surgido somente aquando da Revolução Francesa... Uma multidão enfurecida terá começado a destruir a escultura do Pórtico Norte. Logo, o Comité Revolucionário decidiu fazer explodir a Catedral e terá convidado um arquitecto local para se encarregar do caso. Foi ele quem a salvou, argumentando que as pilhas de entulho resultantes inundariam as ruas e tardariam anos a serem removidas. Assim, continua a valer a pena deslumbrarmo-nos com Chartres e a sua Catedral Gótica. Esperemos que o recordem da próxima vez que visitarem esta parte do Hexágono...





Imagens de: www.europeupclose.com (Chartres à noite); www.sacred-destinations.com (plano da Catedral); http://welcometotheden.files.wordpress.com (interior da Catedral).

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Estudantes franceses ao encontro do Porto



A partir de uma ideia das professoras Isabelle Runavot e Carole Vincy, com o apoio da embaixada francesa, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Vendas do Lycée Professionnel Privé ENCIA, de Nantes, vieram confraternizar connosco.
Foi a 19 de Outubro e o evento, que contou com o acompanhamento das professoras Elisabete Oliveira e Margarida Portela e ainda com a presença dos alunos de Francês dos nossos 11º D, F, G e H, decorreu da melhor forma. Calcorreou-se o Porto típico, dialogou-se em francês e concluiu-se o dia com uma sessão de rissóis, pataniscas, bolinhos de arroz e outras delícias tradicionais, amavelmente confeccionadas por encarregados de educação.
Para a posteridade, ficam duas fotografias: a primeira, de grupo, frente à Casa do Infante, na Ribeira; a segunda, junto ao Palácio da Bolsa, bem reveladora do entusiasmo que o encontro despertou nas docentes que assim disponibilizaram o seu tempo para que o intercâmbio se materializasse e desse frutos.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Manuel Bandeira, modernista brasileiro

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu na nordestina cidade brasileira do Recife a 19 de Abril de 1886. Em 1917 publicou o seu primeiro livro de poemas, A Cinza das Horas, com uma tiragem de apenas 200 exemplares, custeados pelo autor, um panorama que se viria a repetir ainda durante anos...
Atacado pela tuberculose em 1904, chega a procurar tratamento na Suíça e regressa a casa (a sua "casa" no Brasil repartiu-se por diversos estados e diferentes cidades) com o início da Grande Guerra, em 1914; a sua poesia fica, no entanto, eivada da influência terrível da doença mortal: basicamente sempre com um fundo positivo, optimista, engraçado até, torna-se por vezes não só triste mas sombria; regra geral, porém, ganha um misto que só lhe acresce o interesse.
Em 1918, o seu livro Carnaval desperta o interesse dos paulistanos iniciadores da corrente Modernista. A partir de então, os laços de amizade de Manuel Bandeira vão abarcando gente como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Jaime Ovalle, Dante Milano e Carlos Drummond de Andrade, entre tantos e, chegado seu quinquagésimo aniversário, o poeta é celebradíssimo e convidado para inúmeros cargos, sendo inclusive eleito, em 1940, para a Academia Brasileira de Letras.
Igualmente ligado à arquitectura, à pintura, à música e à tradução, encontra a morte no Hospital Samaritano, em Botafogo, Rio de Janeiro, a 13 de Outubro de 1968, pelas 12 horas e 50 minutos, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, ao cemitério de São João Batista.
Deixa-nos uma extensa obra de pendor fundamentalmente Modernista, que inclui 18 livros de poesia, 17 de prosa e 6 em conjunto com outros autores. O poema hoje escolhido não ilustra de modo algum todo o Manuel Bandeira. É apenas parte de uma obra rica e variada. Mas é bonito, quase surrealisticamente bonito...

NOTURNO DA PARADA AMORIM

O violoncelista estava a meio do Concerto de Schumann
Subitamente o coronel ficou transportado e começou a gritar:
- Je vois des anges! Je vois des anges!
E deixou-se escorregar sentado pela escada abaixo.
O telefone tilintou.
Alguém chamava?... Alguém pedia socorro?...

Mas do outro lado não vinha senão o rumor de um pranto desesperado!...
Eram três horas.
Todas as agências postais estavam fechadas.
Dentro da noite a voz do coronel continuava a gritar:
- Je vois des anges! Je vois des anges!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bem-vindos ao Clube de Línguas do Castêlo!


Eis o blog (ou blogue, para quem preferir) do Clube de Línguas da Escola Secundária do Castêlo da Maia, pronto a fazer desfilar na blogosfera não só testemunhos das inúmeras actividades desenvolvidas pelos diferentes departamentos, como ainda a trazer-vos muita cultura e muita literatura.
A partir deste momento, não há razões para não saber nem motivos para não ler. É simples, gratuito e promete milhões de bons momentos. Bem-vindos e mantenham-se presentes!